Geral, Economia Governo alarga prazo para pagamento do IMI até final de junho Executivo prolongou ainda até 16 de junho o prazo para entrega pelas empresas da declaração de rendimentos do IRC (Modelo 22). 09 mai 2025 min de leitura O Governo alargou até final de junho o prazo para pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) devido a “constrangimentos técnicos” associados ao “apagão” que atrasaram o envio de muitas notas de cobrança pela Autoridade Tributária (AT). “Considerando que estes constrangimentos impossibilitaram o envio atempado de um conjunto alargado de notas de cobrança do IMI, o qual se encontra a decorrer, o Governo decidiu prorrogar, para todos os contribuintes, o prazo para o pagamento da primeira prestação do IMI ou, se for o caso, da prestação única deste imposto até ao final do mês de junho”, lê-se num comunicado emitido pelo Ministério das Finanças. Devido às “dificuldades temporárias” registadas no acesso ao Portal das Finanças, o Governo decidiu também prolongar até 16 de junho o prazo para entrega pelas empresas da declaração de rendimentos do IRC (Modelo 22). “Tendo em conta as referidas dificuldades temporárias no acesso ao Portal das Finanças e a proximidade dos novos prazos para o cumprimento das obrigações fiscais em matéria de IVA, que afetaram os trabalhos das empresas e dos contabilistas para o preenchimento da declaração de rendimentos do IRC (Modelo 22), o Governo decidiu, também, alargar o prazo para o cumprimento desta obrigação até ao dia 16 de junho”, referem as Finanças. Novo calendário pagamento do IMI 2025 30 de junho: pagamento de IMI até 100 euros 30 de junho: pagamento de primeira prestação de IMI superior a 100 euros 31 de agosto: pagamento de IMI superior a 500 euros 30 de novembro: última prestação de IMI Governo alargou os prazos face aos constrangimentos provocados pelo "apagão" Descargar los datosCreado con Datawrapper Apagão provoca “constrangimentos técnicos” Em causa estão “constrangimentos técnicos” reportados ao Governo pela AT e ocorridos na sequência da interrupção geral de fornecimento de energia elétrica que afetou toda a Península Ibérica. Segundo o Executivo, estas dificuldades no funcionamento dos sistemas informáticos do fisco têm, nomeadamente, “condicionado a emissão das notas de cobrança do IMI referentes ao ano 2024”, impossibilitando o seu “envio atempado”. A 28 de abril, um corte generalizado no abastecimento elétrico deixou Portugal continental, Espanha e Andorra praticamente sem eletricidade, bem como uma parte do território de França. Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão. A Rede Europeia de Gestores de Redes de Transporte de Eletricidade anunciou a criação de um comité para investigar as causas deste apagão, que classificou como “excecional e grave” e que deixou Portugal e Espanha às escuras. Fonte: Lusa Geral, Economia Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado